terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O "Promotor Fidei".

Não é uma das funções mais antigas pois data de 1587, pessoa responsável por procurar em um processo de canonização falhas e erros para que  esta não fosse maculada por inconsistência na prova dos " milagres". Era popularmente conhecido como "Advogado do Diabo". 
Por isso,resolvi fazer essa postagem. 
Sou  cristão evangélico convicto, não religioso, o que faz uma grande diferença; já que Religião é uma questão muito pessoal, voltada para muitas situações que para quem a segue pode confundir-se com a essência da própria.
Sendo assim, não falarei aqui sobre religião e sim sobre crença, ou fé, ou convicção ou qualquer outro adjetivo que possa significar o que um ser humano acredita.
É muito perigoso quando se instaura um processo com a participação de um "promotor fidei", pois  o que se busca é a  verdade, nada além dela.
Hoje, em que se transformou o Cristianismo? As pregações passariam pelo crivo do "promotor"? E seus ministrantes, seriam aprovados ?
Sem medo de errar!!! NÃO.
Impossível será colocar em tão poucas linhas todos os motivos desta reprovação.
Mas segue algumas:
Ceticismo dos próprios participantes- Não acreditam mais na pureza, precisam de artifícios para que a fé seja visualizada,enquanto a Bíblia diz que fé não se vê, se crê.
Ridicularização em alguns meios de comunicação, com personagens caricatos.
Desvalorização contínua de valores sociais, familiares,  e   pior os "cristãos" fazem parte de uma grande massa que dá Ibope para esses casos. Afinal BBB, novelas, programas humorísticos fazem parte de nossa cultura.
Que cultura? Garanto que não é a cultura Cristã.
E por último ( só para encerrar), a Teoria, conhecimento sem experimento, "... só de ouvir falar". Basta observar nas redes sociais uma grande quantidade de "cristãos" com seus posts de fé, amor, perdão, inclusão social, que na vida real nunca passariam pelo crivo do " Promotor Fidei".